Foto: Child Health Initiative |
Os dados são da Seguradora Líder, que administra o Seguro DPVAT do automóvel: somente em 2017 o trânsito brasileiro vitimou 3.834 crianças na faixa etária de 0 a 7 anos.
Este número representa o total de vítimas indenizadas pelo seguro obrigatório, sendo que 72% são de crianças que ficaram com algum tipo de invalidez permanente após o acidente.
O seguro pagou ainda 752 indenizações para casos em que as crianças vieram a falecer.
A maior incidência de danos à infância no trânsito brasileiro está em casos de atropelamentos, com mais de 2,4 mil crianças pedestres (cerca de 63% do total), revelam os dados do DPVAT, o que reforça a tese já conhecida pelas estatísticas de que as vítimas mais vulneráveis nas ruas e avenidas das cidades brasileiras são justamente as crianças e os idosos.
Já os dados do DPVAT deste ano, de janeiro a setembro, apontam que perto de 2,3 mil indenizações foram pagas para crianças de 0 a 7 anos.
DPVAT
Os recursos do Seguro DPVAT, administrados pela seguradora Líder, são provenientes do pagamento anual dos proprietários de veículos.
Do total arrecadado, o SUS – Sistema Único de Saúde fica com 45%, para custear o atendimento médico-hospitalar às vítimas em todo país; 5% ficam com o Denatran, que deve aplicar exclusivamente em programas de prevenção de acidentes de trânsito. Os restantes 50% são destinados ao pagamento das indenizações e reservas, e os recursos podem ser destinados a motoristas, passageiros ou pedestres vítimas de acidentes.
São três os perfis de coberturas: morte (R$ 13.500), invalidez (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700).
Diário do Transporte
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