Mercedes Benz apresenta mais um
componente na sua gama de ônibus. O OF 1519 R é especialmente
desenvolvido para transporte escolar rural e outras aplicações para
áreas de difícil acesso
Um veículo robusto, forte e que enfrenta
qualquer desafio. Assim pode ser considerado o chassi OF 1519 R, para
serviços escolares em áreas rurais e outras aplicações em condições
severas, apresentado nesta terça-feira, dia 27 de março de 2012, pela
Mercedes Benz.
A empresa não quer perder o mercado crescente de ônibus “fora de estrada” impulsionado desde 2007 pelo “Programa Caminho da Escola”, do FNDE – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, do Governo Federal, para facilitar o acesso de estudantes aos estabelecimentos de ensino em zonas rurais e áreas de difícil tráfego.
Levantamento feito pelo Governo Federal antes da criação do Programa dava conta que muitas crianças acabavam não indo para a escola por falta de transporte ou condições mínimas de deslocamento.
Os números da Mercedes Benz mostram a grandiosidade do “Caminho da Escola” tanto no aspecto social como para a indústria de ônibus brasileiros.
O “Caminho da Escola” inspirou outros programas, só que na esfera estadual, como em São Paulo e Paraná, para onde a Mercedes Benz também enviou ônibus.
Entre 2008 e 2009, a Mercedes Benz vendeu 150 unidades para o FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Federal. Também em 2009, foram 315 veículos para a Secretaria da Educação do Paraná. No ano de 2010, a Mercedes Benz comercializou 300 ônibus também para o FNDE, destinados para os estados do Nordeste. Entre 2010 e 2011, as vendas foram ainda de mais destaque. Só para o Fundo de Educação de São Paulo, 960 novos ônibus Mercedes Benz começaram a servir os estudantes.
E o programa deve crescer assim como a concorrência.
A Mercedes Benz não quer ficar atrás e nem perder este crescimento.
O mercado tem muita margem neste segmento e muitos municípios a serem atendidos ainda.
“A maior parte deste tipo de serviço, escolar em áreas de difícil acesso, e de tráfego em condições difíceis para outras aplicações, ainda é feita com ônibus de segunda, terceira mão. São veículos com muitos anos de uso. Tomamos como base em 2002 que identificamos 116 ônibus antigos, LO 610. A participação da Mercedes Benz neste segmento é grande pelo fato de a participação da empresa no mercado em geral ser grande e estes ônibus serem usados” – disse Curt Axthelm, Gerente de Marketing de Ônibus da Mercedes Benz.
R DE REFORÇADO:A empresa não quer perder o mercado crescente de ônibus “fora de estrada” impulsionado desde 2007 pelo “Programa Caminho da Escola”, do FNDE – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, do Governo Federal, para facilitar o acesso de estudantes aos estabelecimentos de ensino em zonas rurais e áreas de difícil tráfego.
Levantamento feito pelo Governo Federal antes da criação do Programa dava conta que muitas crianças acabavam não indo para a escola por falta de transporte ou condições mínimas de deslocamento.
Os números da Mercedes Benz mostram a grandiosidade do “Caminho da Escola” tanto no aspecto social como para a indústria de ônibus brasileiros.
O “Caminho da Escola” inspirou outros programas, só que na esfera estadual, como em São Paulo e Paraná, para onde a Mercedes Benz também enviou ônibus.
Entre 2008 e 2009, a Mercedes Benz vendeu 150 unidades para o FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Federal. Também em 2009, foram 315 veículos para a Secretaria da Educação do Paraná. No ano de 2010, a Mercedes Benz comercializou 300 ônibus também para o FNDE, destinados para os estados do Nordeste. Entre 2010 e 2011, as vendas foram ainda de mais destaque. Só para o Fundo de Educação de São Paulo, 960 novos ônibus Mercedes Benz começaram a servir os estudantes.
E o programa deve crescer assim como a concorrência.
A Mercedes Benz não quer ficar atrás e nem perder este crescimento.
O mercado tem muita margem neste segmento e muitos municípios a serem atendidos ainda.
“A maior parte deste tipo de serviço, escolar em áreas de difícil acesso, e de tráfego em condições difíceis para outras aplicações, ainda é feita com ônibus de segunda, terceira mão. São veículos com muitos anos de uso. Tomamos como base em 2002 que identificamos 116 ônibus antigos, LO 610. A participação da Mercedes Benz neste segmento é grande pelo fato de a participação da empresa no mercado em geral ser grande e estes ônibus serem usados” – disse Curt Axthelm, Gerente de Marketing de Ônibus da Mercedes Benz.
O OF 1519 R veio não apenas para deixar a Mercedes mais presente neste mercado de ônibus crescente. De acordo com a empresa, o objetivo é oferecer um produto resistente, que atenda às legislações para transporte escolar e de tráfego em áreas de condições mais severas.
O R da extensão da nomenclatura é de Reforçado, segundo a Mercedes Benz.
A base é do chassi OF 1519, que é a versão que segue os novos padrões de restrição de emissão de poluentes das normas Euro V do Proconve P 7 do antigo OF 1418, muito usado em serviços escolares, urbanos e de fretamento de pequena distância.
Mas o chassi OF 1519 R não se limita a um modelo convencional com maior altura em relação ao solo e menores balanços dianteiro e traseiro (distância entre os eixos e os para-choques) .
Há várias alterações que deixaram o veículo com itens além dos exigidos pelas legislações.
O eixo traseiro é mais forte que de um OF 1519 “convencional”. É usado o mesmo tipo de eixo do OF 1730, modelo parta exportação. Esse eixo tem o peso de 11,5 toneladas. No veículo OF 1519 urbano seria usado um eixo de 10,5 toneladas.
Apesar de o eixo no OF 1519 R ser para 17 toneladas, o PBT – Peso Bruto Total do veículo é de 15 toneladas por conta da combinação dos pneus.
Os pneus também são adequados para trajetos “fora de estrada”.
Eles são diagonais, mais resistentes que os radiais para trânsito comum, mais altos e com “ombros” maiores.
“Isso evita que o ônibus tenha o pneu rasgado ou furado em contato com desníveis ou mesmo pedras” – explica Curth Axthelm.
Mesmo sendo um radical off road, o OF 1519R é bem comportado quando o assunto é emissão de poluentes e conforto para o motorista e os passageiros.
O ônibus segue as determinações do Programa Nacional de Controle de Emissão de Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve, da fase 7 – P 7, baseadas nas normas europeias Euro V. Com isso, o motor OM 924 LA emite 80% menos de materiais particulados e reduz em até 60% Óxidos de Nitrogênio (NOx).
Para os ocupantes, a barra estabilizadora na parte traseira do veículo garante estabilidade, fundamental para o tipo de pavimento por onde o OF 1519 R deve trafegar.
“Ela garante menos trepidação transmitida à carroceria”.
Além disso, a ergonomia do banco do condutor garante mais conforto ao motorista somada à posição em relação ao salão de passageiro.
Veículo forte e robusto, mas econômico, de acordo com a Mercedes Benz.
Para atender às normas Euro V, a Mercedes Benz optou pelo sistema de redução catalítica, que usa um fluido à base de uréia industrial, o ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo) que faz o tratamento dos gases de escape. Ao cumprir as normas Euro V, com motores e equipamentos mais modernos, a Mercedes garante que os veículos consomem menos combustível. Outro aliado à redução de consumo é o painel que tem um indicador que orienta o motorista caso o gasto do combustível seja acima do normal, o que pode ajudar o condutor a corrigir eventuais comportamentos inadequados ao volante.
SOBE ATÉ PAREDE:
“Esse ônibus OF 1519 R sobe até parede”.
A frase de Curt Axthelm, gerente senior de Marketing da Mercedes Benz, pode superdimensionar os atributos do veículo, mas sua força e capacidade de subida não podem ser desprezadas.
Parado, o ônibus pode ficar numa subida de 28 por cento. Já em movimento, a partir de 02 quilômetros por hora, o ônibus pode enfrentar uma subida de 43 por cento.
Para se ter uma idéia, a subida da Avenida Brigadeiro Luis Antônio, no Centro de São Paulo, é de 12 por cento. No chamado “Três Tombos”, uma área íngreme da zona Sul de São Paulo, onde muitos motoristas enfrentam dificuldades para ficar parados e depois retomarem a aceleração, inclusive de carros de passeio, a inclinação é de 20 por cento.
Tudo isso se deve ao alto torque em baixa rotação e à redução ao eixo traseiro.
Outro ponto que é considerado diferencial positivo para o valente da Mercedes Benz é a Válvula ALB, que é sensível à carga.
Ou seja, a força da frenagem a ar é calculada pela válvula de acordo com o peso do ônibus que pode variar quando ele está lotado ou não. Isso pode evitar que veículos sem a capacidade total arrastem de traseira caso haja a necessidade de uma freada brusca.
SUBINDO NA VIDA:
Para enfrentar o tráfego em regiões difíceis, o OF 1519 R teve as dimensões alteradas em relação ao modelo para trânsito menos severo.
A suspensão foi elevada em 120 milímetros. O quadro do chassi foi elevado também, aumentando a distância em relação ao solo de componentes como cárter, radiador e intercooler.
O balanço dianteiro e o balanço traseiro são menores para enfrentar subidas, descidas e terrenos irregulares.
A distância entre a frente do ônibus e o primeiro eixo é de 1 mil 325 milímetros (balanço dianteiro) e entre o último eixo e o pára-choque traseiro (balanço traseiro) é de 2 mil 260 milímetros.
Já os ângulos de entrada e saída são maiores, o que auxilia nas vias acidentadas, íngremes.
O de entrada é de 28 graus contra 13 graus do veículo convencional e do de saída é de 19,5 graus contra 11 graus do ônibus de aplicações urbana ou de fretamento.
Para facilitar a manobra em vias estreitas ou em pouco espaço, garantindo a estabilidade e a segurança do veículo, características necessárias para aplicações rurais e em áreas de difícil acesso, o raio de viragem é menor: 8 mil 800 milímetros contra 10 mil 700 milímetros de veículos de aplicações convencionais.
O bloqueio de diferencial do eixo traseiro permite que o veículo tenha tração independente em trechos alagados ou em atoleiros.
Há percursos que os ônibus têm de enfrentar pequenas correntezas.
O OF 1519 R tem duas versões de acordo com as especificações do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação.
Para o ORE 2 (Ônibus Rural Escolar), a Mercedes configurou o veículo na especificação OF 1519R/48, com 4 mil 850 milímetros de entre-eixos, comprimento total de 9 metros e capacidade para 48 passageiros. Para o ORE 3 (Ônibus Rural escolar), o OF 1519R/60, o entre-eixos é de 6 mil 050 milímetros, o comprimento é de 11 metros e a capacidade de 59 alunos, no padrão de dimensões de banco do Caminho da Escola.
Além das características para atender às exigências do Governo Federal, ao Mercedes diz apresentar outros 12 itens no OF 1519 R:
- Barra estabilizadora dianteira e traseira
- Baixos Valores de Emissão de Poluição com a tecnologia BlueTec5, a denominação da empresa para as soluções que seguem as normas obrigatórias de redução de emissão de poluição do Proconve P 5 baseadas na Euro V
- Duas novas versões de entre-eixos
- Filtro de ar com elemento de segurança, importante para os terrenos alagados e com poeira
- Chave com imobilizador
- Suspensão dianteira e traseira elevada em 120 milímetros
- Posto do Motorista com melhor ergonomia
- Indicação de consumo de combustível no painel
- Central de Válvulas com Secador (APU)
- Válvula ALB sensível à carga e que controla a frenagem de acordo com o peso
- Alarme Sonoro de Marcha a ré
- Eixo traseiro reforçado, do OF 1730, usado para exportação.
Além destes atributos, o gerente da Mercedes Benz, Curt Axthelm, garante que outro atrativo é o pós-venda da empresa e o número de concessionárias da marca, algo cada vez mais buscado pelo frotista público, privado e pelo dono autônomo de ônibus.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
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